quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Posted by T. T. Albuquerque | File under : , , , , ,
Esse projeto é bem recente. Se trata sobre teorias da conspiração e do famigerado Projeto Monarca da CIA, que usando de técnicas de tortura, lavagem cerebral e uso de drogas alucinógenas, criou agentes de eliminação entre pessoas comuns que agiam após o uso de sistemas de ativação subliminar.
Espero que gostem e como sempre peço... Critiquem! Obrigado!

Capítulo I: Amy.

Acordo com o som da cela sendo aberta, novamente sou puxada com violência pelo torturador, ele me arrasta pelos corredores até a sala de torturas para mais um dia de horror.
Sou despida e amarrada em uma cadeira de metal, fios são presos ao meu corpo e uma peça metálica é introduzida em meus anus e vagina. O maldito sorri ao ver meu desconforto e asco. Ele se aproxima de mim e lambe minha face, cheia de nojo cuspo na cara desse lixo que pensa ser um homem. Um violento tapa é desferido contra mim, junto de uma promessa de um novo estrupo após a sessão de “terapia”.
Ouço o som do gerador sendo ligado e o medo toma conta de mim, respiro de forma entrecortada e nervosa. Grito pedindo socorro, tolice a minha, ninguém jamais veio me ajudar.
A cadeira é afundada na pequena piscina cheia de gelo e a energia e liberada. Me afogo enquanto a eletricidade percorre meu corpo, trazendo a dor e o desespero.
O torturador apenas ri satisfeito.
Sinto o cheiro de minha carne sendo queimada e do sangue que escapa de minhas feridas recentes. Quando estou perto de desmaiar, a eletricidade é cortada para que eu descanse, para que eu sofra o máximo possível.
O meu corpo não responde a minha vontade e apenas consigo gemer pedindo clemencia. Clemencia que nunca virá.
Gostaria de ter coragem para me matar, me odeio por ser tão fraca e covarde. Odeio-me por ter a esperança de que um dia isso tudo acabe.
Por três vezes eu sou mergulhada na água gelada e eletrocutada antes de desmaiar. Quando meus sentidos retornam, percebo com novo horror que a tortura não acabou.
Estou deitada no chão e o maldito está sobre mim, violando minha carne enquanto sorri. Sinto nojo e vomito, quase me afogando.
O maldito ri e continua sua atrocidade, só que mais violência. Não tenho forças para me defender. Odeio-me por isso.
Tento escapar dessa realidade. Fujo para minha mente, desligo-me da realidade indo para o vazio. Um lugar em minha mente onde apenas um interminável vazio existe. Um grande espaço branco onde a dor e a humilhação não tem lugar. Mas dessa vez algo está diferente, há alguma coisa, uma mulher. Ela é diferente de tudo o que já vi, seu corpo é feito de carne e metal, sua face é uma máscara de pedra cheia de rachaduras e sua voz é cheia de ódio.
-Me liberte Amy. Permita que eu te liberte.
Estendo minha mão em sua direção e a toco. Tudo é jogado em uma profunda escuridão.
Não sei quanto tempo se passou quando volto à realidade. Ao olhar em volta, vejo-me na sala de tortura, banhada em sangue sobre o corpo do torturador. Ele está completamente desfigurado, cheio de marcas de mordida e com a peça metálica que foi introduzida em mim, enfiada em sua garganta. Grito de medo e confusão.
A porta é aberta e homens armados me cercam, cheia de terror, encolho-me sentada no chão.
Uma jovem, a mulher mais linda que já vi, entra na sala carregando um cobertor, ela me envolve com o tecido enquanto me abraça e com uma voz doce e reconfortante me diz:
-Acabou Amy, você está segura agora.
Abraço a mulher enquanto choro de alegria. Por sobre o ombro da jovem, vejo um homem entrar, ele é alto e se veste com um terno preto.
Sorrindo ele me diz:
-Parabéns Amy. Bem vinda ao Projeto. Seu treinamento acabou.
Cheia de felicidade e dor, desmaio.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigado Diego...
      É realmente importante a sua opinião irmão...
      Se possível leia os demais e me diga o que achou...
      Obrigado de novo...

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